terça-feira, 11 de agosto de 2009

Corredores .


Eu estava triste, devido aos últimos acontecimentos da minha vida, minhas amigas não tiham ido à escola, e eu queria ficar no meu canto, não queria conversar, não queria simular um bem-estar que não existia em mim, não estava afim de atuar, como nos últimos dias. Então, desejei não ter ido à aula aquele dia, queria ficar em um lugar aonde ninguém me encharia.
Andei pelos corredores, esperando que eles me levassem á um lugar aonde não tinha gente, aonde não tinha correria, e por eles, via gente de todos os tipo; via as patricinhas que comentavam da roupa de todo mundo, via os nerds olhando para as menininhas mais novas e bonitinhas, via as panelinhas fechadas, aonde ninguém entrava e ninguém saia. E eu estranhava, pois sempre os corredores estavam vazios, era meu lugar de "descanso", de meditação, eu queria ficar sozinha, então, o corredor foi acabando, e então, me deparei com um sorriso angelical, de braços abertos e ele disse: " procurei você por todos os corredores, pois parecia que eu a ouvia pedindo socorro, eu sabia que precisava de mim, e aqui estou eu!" Senti uma alegria tão grande que nem cabia em mim, então, eu corri para seus braços, e o corredor se encheu amor, paz e não havia ninguém mais lá, e vi, que ali era meu descanso meu refúgio.
Logo depois, ouvi a voz do meu pai dizendo: "filha, vamos!" Sabia que, se eu abrisse meus olhos, aquele momento maravilhoso ia acabar, talvez para sempre, mas tomei coragem e abri meus olhos e encarei a realidade, a realidade de ter que ficar nos corredores vazios, sem a luz, que estava em meus sonhos.

Um comentário:

Pietra Paes Barreto disse...

Adorei, tem post novo no meu blog.
Beijos